sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

rotina.

a alegria é a rotina do verão.
a ousadia é a rotina da invenção.
a brisa é a rotina da carícia.
a rotina da água, é a delícia.
o encontro é a rotina da esquina.
a rotina dos olhos é a menina.
a sensação é a rotina do calor.
a rotina do corpo, é o frescor.
a rima é a rotina da poesia.
a rotina da folga é o meio-dia.
a liberdade é a rotina de ser.
a rotina dos sentidos é o prazer.

a idéia é a rotina do papel.
o céu é a rotina do edifício.
o início é a rotina do final.
a escolha é a rotina do gosto
a rotina do espelho, é o oposto.
a rotina do perfume é a lembrança.
o pé é a rotina da dança.
a rotina da garganta é o rock.
a rotina da mão, é o toque.
julieta é a rotina do queijo.
a rotina da boca é o desejo.
o vento é a rotina no assobio.
a rotina da pele, é o arrepio.
a rotina do caminho é a direção.
a rotina do destino é a certeza.
toda rotina tem sua beleza.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

tudo passa, tudo sempre passará...

tava pensando aqui... é super normal eu ter uns flash de criatividade após uma conversa complexa, densa, ou até em momentos de total descontração que a imaginação flui (como no bar, um ótimo exemplo). e em um desses momentos, pensei sobre expectativas, decepções, comparações... lógico que falo de relacionamentos.

como já citado anteriormente, não é algo que posso falar profundamente, porque não os tenho para exemplos. mas como não sou estou à margem da sociedade que vivo e participo assiduamente, vamos às boas. temos (é, me incluo. contraditória, não?) mania de comparar um relacionamento com sofrimento. por que digo isso? não necessariamente sofrer NO relacionamento, mas sim DEPOIS do término. são coisas que todo mundo sabe, todo mundo vive, mas às vezes não se tornam tão explícitas e precisa que alguém diga pra então pensarem: é mesmo!

continuando, tudo bem, você gosta, se apaixona, e até ama. vive ótimos momentos e ruins também. normal. daí o encanto termina (ou não, o que é pior.. assuntos pendentes, tema pra um próximo post) e o namoro, envolvimento, ficação, sei lá outra denominação de relação afetiva, termina. mas ai o mundo dá voltas e você encontra um outro alguém (amém). o ciclo é o mesmo, incluindo o término. e ai quando perguntam: mas você gostava dessa pessoa? e você responde: ah, gostava! mas não tanto o quanto eu gostava de ‘Não-sei-quem’.

como assiiiim? que raio de comparação é essa? tudo bem, cada constrói e pensa sobre a vida do jeito que quer. só que, pensemos juntos, se a situação é diferente, os sentimentos aflorados também são diferentes. porque não se pode amar na mesma intensidade mas de outra maneira? no complemento da resposta vem ‘quando eu estava com ‘Não-sei-quem’ eu fazia de tudo pra ele, eu sofri demais quando a gente se separou, eu ia atrás dele, eu fazia isso e aquilo’. mania que a gente tem de projetar, de supervalorizar situações do passado.

se tudo muda, se os relacionamentos mudam, nossas ações, nossas maneiras de pensar, de encarar o que vivemos, também mudam. criar expectativas em cima de alguém, de algum relacionamento (ao esperar que seja igual ao anterior que você sofreu demais porque amava demais, e ai você pode então medir a intensidade) é se decepcionar. e após um término de relacionamento, já chega de decepção né? então como diria Lulu, nada do que foi será do jeito que já foi um dia! basta a gente (me uno a massa) perceber isso, aceitar e simplificar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

quem? eu?

deveria estar decorando meu trabalho de bioquímica pra apresentar amanhã. mas não me é tão atrativo quanto escrever nesse momento, que creio que seja, de inspiração. o dia de hoje foi cheio e devo escrever pelo menos 2 posts por isso.

o blog ta no começo, então ainda to ajustando algumas coisas. e fui eu querer editar meu perfil. não sei porque faço isso comigo. uma das coisas que me corroem por dentro quando me deparo com elas é a pergunta ‘quem sou eu?’. é algo tão pessoal e reflexivo. já não me basta todos os dias tentar decifrar pra mim mesma, pras pessoas, e até pro orkut – onde estou sempre – , agora também tenho que responder pro blog?

é algo que pra alguns talvez seja bobo, fácil, mas pra mim, meu deus, é algo angustiante. são tantos adjetivos, tantas características, tantas definições e conclusões... mas principalmente contradições, confusões, opostos. é tudo tão igual e tão diferente. tento, de vez enquando achar explicações pra ser assim. aliás, é normal não saber se definir e eu me preocupo à toa, ou é algo pessoal?

enfim, apelo pra tudo pra me descobrir. às vezes acredito que é por causa do signo (sou de gêmeos, duas pessoas numa só e assim por diante..), às vezes vou pelas correntes psicológicas existentes ou penso cientificamente. juntando tudo, acabo por ficar mais confusa. sempre me atento pras músicas ou dizeres pra ver se tem algo que defina bem o indefinido, pois é assim que me sinto a todo tempo. ou ao menos que me faça desestressar e ‘levar a vida simplesmente’, como: ‘numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê’ (los hermanos, amo e não sou emo, eu acho).

mas utilizo-as, tiro até sua última gota, e quando elas não mais me definem, jogo-as fora. assim, cruelmente. não valho nada, mas ainda sim gostam de mim. tudo o que eu queria era saber porque! (calcinha preta, pra descontrair). é, pra falar a verdade, o que sou - ou melhor, o que sinto que sou – vai mais de acordo com meu estado de espírito do que realmente com a minha essência. tirei essa conclusão agora mesmo, em meio ao que acabei de escrever. o que não ameniza tanto quanto deveria a preocupação causada pela aparição de um ‘quem sou eu?’

pois bem, se até Clarice tem dúvidas quanto a sua personalidade (ufas! ao menos uma pessoa), por que eu, uma mortal não poderia? audácia minha fazer das palavras do ser superior Lispector, mas faço das palavras dela, as minhas, resumindo o que foi dito. acho que fica bem explícito o quanto a ‘multipersonalidade’ me atormenta... “ é curioso como não sei dizer quem sou. quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”

e por ai vai. enquanto tento me descobrir, sigo caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento... eu vou! por que não?

terça-feira, 23 de junho de 2009

"i turn to you"

já estava querendo escrever esse post faz tempo. e ainda veio a calhar uma data especial esse mês. achei ideal. dia 10 foi aniversário da minha mãe. não sei se posso dizer que ela é a pessoa mais importante da minha vida, mas com certeza está no topo nesse quesito. nós conseguimos nos dar, ao mesmo tempo, muito bem e muito mal. acho que é normal desentendimentos entre mães e filhas. e também acho normal essa cumplicidade, essa relação positiva. quando viajo, praticamente nunca sinto saudades de casa. talvez porque eu saiba que em breve estarei de volta e tudo vai estar como sempre esteve. mas minha mãe sente um saudade absurda de mim. ela é muito sentimental. o meu oposto, e ao mesmo tempo bem parecida comigo – talvez por isso batemos de frente, positiva e negativamente. mas quando estou doente, não quero outra presença senão a dela. não é interesse, é segurança. meu pai também transmite esse sentimento, mas é diferente; estilo super-herói (cenas para um próximo capítulo). pensando bem, também não gostaria de ouvir outra voz senão a dela, e sentir as mão que não fossem as dela. a voz dela é a mais doce do mundo. e as mãos, a pele, a mais macia. o olhar mais afetuoso, o abraço mais aconchegante, o perfume mais cheiroso, o sorriso mais iluminado... o carinho dela cura qualquer doença e a comida, ah! a comida! é mais gostosa que existe! sente orgulho de mim até quando eu espirro! Deus quando pensou em alguém que pudesse representá-lo na terra pra mim, pra me proteger, me amar incondicionalmente, me ensinar a viver, pra ser meu anjo em forma de gente, escolheu ela. não estou dizendo que ela é perfeita, porque não é. mas é a minha mãe, e com certeza é a melhor que eu poderia ter. ela é indescritível, sem igual, é sensacional.

sábado, 6 de junho de 2009

rei salomão

"alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade."

terça-feira, 2 de junho de 2009

a fazenda.

estreiou domingo na rede record, um reality show com famosos confinados em uma fazenda. lá eles ficam longe de tudo que faz parte de suas rotinas: trânsito, poluição, shoppings, celulares, ipods, stress... tudo comum a rotina de qualquer pessoa, mesmo não-famosa, que vive na cidade grande. pois bem, eu tive essa experiência. passei o final de semana em um local bem parecido, a diferença é que era mais próximo a serra. lá, mesmo que quisesse usar o celular, não podia, porque não pegava. nada de internet, de televisão, e o som, basicamente só o da natureza. a idéia é que qualquer coisa que lembre do dia-dia - não só o meu como principalmente das pessoas envolvidas (leia-se, crianças) - seja esquecida. se essa proposta é ouvida em qualquer lugar que não lá, parece além do limite de qualquer burguês. mas ao se deparar com o local, não dá vontade de outra coisa senão misturar-se a ponto de fazer parte de toda aquela natureza, de todo aquele verde. fui com mais alguns amigos meus e tenho certeza que, além dos que já tinham vivido essa experiência, os marinheiros de primeira viagem como eu, se fascinaram com o final de semana. uma conclusão aberta por um comentário em particular na volta pra casa, resumiu bem o que passamos em dois (eternos) dias: “lá é tudo muito simples, mas o lugar é mágico. não temos além do que precisamos pra sobreviver e essa idéia é brilhante. o material ($) não importa. o valorizado é quem você é e o que você faz pra ajudar e como se relaciona com o próximo, e assim ajudar o todo, acabando por se ajudar. e isso te faz reparar o que realmente é importante. e tendo árvores, cachoeiras.. um visual indescritível te dando apoio pra que isso aconteça, me desculpe concreto, mas é uma proposta irrecusável.” então como dito, estávamos voltando pra casa, um pouco cansados, mas nem um pouco arrependidos. assim que pude, tomei um banho e dormi. ainda meio sonolenta, achei que estivesse rodeada pelo verde e por toda aquele vida simples da serra. doce ilusão. ouvi buzinas e meu celular tocando... é, voltei ao MEU reality show.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

minha gratidão é uma pessoa

eu nunca entendi muito bem essas coisas do amor. pra falar a verdade, sempre fui muito radical. indagava: como pode uma pessoa dizer que ama pra sempre e depois odiar como nunca? sensatos os que sabem que o amor e ódio são sentimentos próximos. nem tanto com minhas vivências, que são poucas - ou raras nesse aspecto -, mas observando, aprendi a ter uma outra visão sobre o amor 'homem-mulher' (ou homem-homem, ou mulher-mulher). não que seja o certo ou o errado, mas PRA MIM, um ponto de vista bem aceitável. cheguei a conclusão que é sempre amor, mesmo que mude. e nada precisa ser eterno. ao meu ver, nunca foi tão clara a expressão 'que seja eterno enquanto dure e que dure para sempre...' que o beijo seja pra sempre; o abraço não acabe; e que aquele momento único, seja eterno. só que existem outros fatores além da vida-a-dois que impedem essa perfeição de relacionamento. minha visão, mais do que aceitável, está cada dia mais maleável. não entendia como depois de tanto sofrer, alguém poderia voltar e aceitar o causador de tamanho desgosto. mal sabia eu que estar sem esse 'culpado', era pior. e que sua presença, era o oposto de desgosto. uma mistura de satisfação, alívio, leveza.. e que o coração estava no lugar que sempre deveria estar: naquele beijo, abraço e sentimento eternos.



".. e por isso voltou
pra quem sempre amou
mesmo levando a dor e aquela mágoa,
mas segurando a sua mão
sentiu sorrir seu coração
e amou-o como nunca havia amado.."

[nando reis - a minha gratidão é uma pessoa]

terça-feira, 19 de maio de 2009

...um belo dia resolvi mudar;

e fazer tudo o que eu queria fazer!

extamente! os dedos estalaram (ou mais ou menos isso), resolvi mudar e fazer tudo o que me dava vontade. mesmo que se diga ‘não nasci pra agradar ninguém’, por um sentimento maior, acabamos por fazê-lo. querer agradar o outro envolve consideração, carinho.. entre outras cositas más. dai você se esforça, se desdobra, se torna onipresente pra conseguir ir a tudo e ver todos, faz o que pode e o que não pode, pra nem um muito obrigada, ou um ‘que bom que você veio’ (raríssimas exceções) receber? pelo contrário, às vezes mais cobranças. é aquela velha história: você dá a mão, querem o braço e o corpo todo!

não que tudo o que você faça, tenha que esperar reconhecimento, pois não terá. e pra falar a verdade, a maioria dos seus grandes feitos, não terão. se eu faço alguma coisa, faço porque quero e não pra ‘jogar na cara’ depois. mas é o que eu falei, pelo menos um mínimo de consideração. e você começa a perceber que se fosse ao contrário, você não poderia contar com isso (novamente, raras exceções). começa a perceber que ninguém se desdobra pra te ver, se esforça pra te ajudar, ou se faz onipresente pra estar por alguns momentos com você. e o estalo vem a cabeça, junto com a pergunta: quem está errando?

a resposta, ao meu ver, é você (eu). parou.. chegou.. já deu! então você começa a mudar, aprende a dizer não, as pessoas reclamam do seu descaso, desleixo, da sua ausência, e chegam a cogitar sua indiferença. parabéns, agora você tem um pensamento egoísta! NÃO! você só descobriu que fazer suas vontades ao invés de passar por cima delas pra agradar terceiros, não é egoísmo, é amor-próprio.


TRUE TO MYSELF (tradução) – ziggy marley

"a vida tem sido um longo caminho desde ontem
e ela nunca mais será a mesma coisa de novo
só faça o que você tiver vontade, e não engane a si mesmo
porque eu não posso te fazer feliz, a não ser que eu esteja, eu digo:
tenho que ser verdadeiro comigo mesmo..

dia-a-dia eu tenho feito muitas perguntas
somente para achar a verdade, mas ela nunca muda
se você não souber lidar com isso, isso vai acabar te matando aos poucos
me chame de egoísta se você quiser, minha vida eu posso viver sozinho..
eu digo, tenho que ser verdadeiro comigo mesmo...

eu não ligo se isso machuca, estou cansado de mentiras e todos esses jogos
atingi um ponto na vida, não posso mais ser desse jeito
não venha chorando para mim, eu também já derramei minha parcela de lágrimas
estou seguindo em frente, sim estou seguindo em frente, eu finalmente estou livre
eu... tenho que ser verdadeiro comigo mesmo!"

- sem querer ser extremista, porque quando em convivência com os demais, um meio termo e uma mobilidade de pensamento são essenciais. mas essa música é quase uma ‘nova’ filosofia de vida pra uma ‘nova visão’ de relacionamento interpessoal.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

creio que não seja uma característica única e exclusiva niteroiense, o caos formado por uma chuva. o trânsito pára, as ruas inundam, as pessoas se desesperam... mas não é isso que quero destacar. acho que nunca corri numa situação chuvosa (desconsiderar dilúvio). primeiro porque eu corro estranhamente; em segundo penso de verdade ‘não sou de açúcar’; terceiro penso nas duas coisas que vi no Fantástico sobre mitos: 1. quem corre, se molha mais; 2. o fato de se preocupar (ou melhor, ficar PUTO) por estar se molhando, por N fatores, diminui sua imunidade e as chances de pegar uma resfriado aumenta. observei três tipos de pessoas nessa situação: a primeira são as pessoas que correm, a segunda são as pessoas conformadas iguais a mim, e a terceira são as que se protegem em marquises e esperam a chuva passar. as primeiras dispensam comentários. nem suas pastinhas de documentos 10x15 estão a salva. sempre são inutilmente utilizadas. quanto à classe que protejo, o que tenho a dizer é que sempre gostei de banhar-me pelas gotículas chuvosas. dentre outros fatores, é o que mais gosto de dar destaque (pra não citar o 'foda-se, agora já estou molhada mesmo'). agora, a terceira categoria tem toda a minha atenção. acho que o principal passatempo é observar. observam o quanto são idiotas os que correm, os que se molham e quantas idiotices acontecem nesse meio tempo. ficam ansiosamente à espera de um escorregão, uma queda, uma desgraça alheia – pra ser mais específica – e assim fazer com o tempo não tenha sido tão perdido, e que pelo menos, tenha o mínimo de graça para quando forem desabafar sobre seu dia para um pobre ouvinte. como também penso na vida enquanto me molho, pude reparar nisso tudo. vou dizer que as situações cotidianas pra mim, são sensacionais. nesse caso... é o guarda-chuva torto, as calças dobradas, as caras zangadas, os vidros dos ônibus ‘sem ar’ fechados e embaçados (todo mundo respirando o mesmo ar, que beleza!), as roupas grudadas, as pessoas amontoadas, e o mais impressionante pra mim nessa selva de pedra, o cheiro de terra molhada. porque diferente da música dos meus saudosos e amados Sandy & Junior, aqui não tem ‘uma casinha no meio do nada com sabor de chocolate’, mas ainda sim sinto o cheiro de terra molhada. então experimente também estar na chuva, se molhar e observar. é surpreendente.

sábado, 16 de maio de 2009

um salgado a parte..

quem come enroladinho de salsicha, sabe do sabor inigualável dessa iguaria alimentícia. porque o enroladinho não é um salgado de gosto popular. sempre na promoção ‘salgado + refresco’ o top dos pedidos é algo parecido com coxinha, italiano, quibe, sorriso e no máximo, enroladinho de queijo/presunto. primeiro que é até raro encontrar enroladinho de salsicha e segundo que quem o escolhe realmente conhece do seu valor. mas sejamos realistas: como é constrangedor degustar de tamanho prazer. cheguei a conclusão juntamente com um amigo, também apaixonado por enroladinho de salsicha. é só de pedir, que os olhares já estão atentos em você. daí o seu objeto de prazer chega (pegou mal isso). e confesso que nada melhor do que enroladinho de salsicha com bastaaante maionese. ai amigo, os olhares antes atentos, agora tornam-se indiscretos. seja você homem ou mulher. não preciso ser mais explícita do porque. mas ocorre entre você e seu enroladinho uma química onde o tempo para e naquele momento só existe você e ele e é isso que importa naquele momento único. ai o enroladinho acaba, deixando aquele gostinho de ‘quero-mais’. a realidade volta, você segue seu caminho, os observadores, o deles; mas você sabe que em breve, a mágica do enroladinho de salsicha não tardará em acontecer. nem o constrangimento.

POIS BEM..

para sentirem a veracidade do que exponho aqui, um dia após o constatado, fui a uma lanchonete pedir um enroladinho. falei com toda delicadeza do meu ser:

- moço, tem enroladinho de salsicha
- teeeem! (acompanhado de um sorriso meia-boca-malicioso, e olhar direcionado para seus membro inferiores.. por uma questão de educação e repulsa, preferi não acompanhar os olhos do atendente)
- aonde que eu não to vendo? (tentando amenizar a situação desnecessária)

de fato, tive que ir na lanchonete mais a frente pra encontrar o salgadinho e revoltada, contei pra atendente o acontecido recente. muito compreensiva, além do enroladinho, me presenteou com um 'que pessoa baixa!'

ah! como sofremos :/

sexta-feira, 15 de maio de 2009

esclarecendo..

PAAAAAARA TUDO e sem acento! foi a primeira coisa que pensei depois da repercussão que teve o post sobre o mundo feminino. sabia que seria interessante e tudo mais, porque diferente dos homens, as mulheres precisam escutar algumas coisas. mas além das mulheres, alguns homens também leram. de fato os homens nem deram tanta atenção para o tema e sim para a escrita e tudo mais. já era do conhecimento de alguns mais próximos a minha vontade de escrever num blog, por isso já estavam a espera e até ansiosos. a aceitação foi geral. isso me estremeceu. uma coisa que peço é: por favor, não criem expectativas sobre mim. é como diria a música “olha aqui, não venha esperando nada de mim! às vezes sou triste e infeliz; às vezes nem eu sei quem eu sou”. porque algo que menos gosto em expectativas - que tem seu lado positivo - é a decepção. e não quero tipo algum de relação com esse lado da moeda. tinha outro assunto pra colocar aqui, mas primeiro precisava esclarecer que não sou constante, as escritas nem sempre serão interessantes e muito menos em sua totalidade, despertarão interesse e admiração. só pra deixar claro. é só um parecer, uma declaração. então, that’s all folks ;)

p.s: I love you! (brincadeirinha!)

p.s (verdadeiro): essa escrita, confesso, foi porque que fiquei com medo do texto seguinte não agradar os meus pingados e ‘não-assíduos’ leitores. segredo nosso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pensei em várias coisas pra escrever “hoje”. De fato, tenho milhares de temas a serem expostos aqui. A noite de “hoje” em si, foi proveitosa. Estive em um bar e com pessoas inteligentes e criativas (quer combinação melhor para aflorar idéias?), e isso me influencia e por outro lado me entristece – no bom sentido, se é que há (admiração ta valendo?)- por saber que não sou igual a eles. É, tenho um problema, não de autoestima, mas de autoconfiança (segundo a nova regra é assim que se escreve?) e assumo. Enfim, vamos ao que interessa, pois garanto que é mais interessante que meu desabafo piedoso de sempre. Atenção homens: mulheres não querem ser exclusivas e sim únicas. Essa frase pode ser redundante, mas não é. Nem um pouco. Decidi escrever sobre isso porque consegui definir numa frase o que tenho certeza há tempos. É difícil decifrar o sexo oposto. Pra ambos. Mas consegui, lógico que ao meu ver e confirmado pelos inúmeros depoimentos que ouço constantemente, essa definição que, pra mim, é fato. Sinceramente, uma mulher (estou generalizando mesmo) não vai deixar de ficar com você só porque você tem namorada ou porque você é um sedutorzinho. Se a vontade realmente existir, essas coisas pesam, mas não ao ponto dela te dizer não. Após o acontecido (leia, envolvimento), vai rolar aquele arrependimento típico feminino de ‘não devia ter feito isso’. Por que, por que? Porque vão pensar ‘fui só mais uma’. Mas é só ler uma mensagem, receber uma ligação, que no canto da boca surgirá um sorrisinho e todo pensamento de ‘que-isso-não-se-repita’ desaparecerá. E se de fato ocorrer uma relação paralela ao seu namoro, ou se for mais uma das suas milhares relações, ela vai pensar mil vezes em te dizer um não, mas vai chegar a conclusão que você é irresistível. Por mais que as amigas dela diga ‘ele é um babaca’ o frio que ela sente na barriga toda vez que te vê, faz com que essas palavras não tenham sentido. Ai chega o momento em que você, homem, decide como quer ser tratado: ficar na vida dela e ser odiado até ser, pior que esquecido, ignorado; ou ficar na vida dela e, após um suspiro, ela pensar ‘dá vontade só de lembrar’. Muita vontade, diga-se de passagem. O esquecido é aquele que a mulher tenta, tenta, não consegue. Tenta de novo, mas o orgulho já foi embora. Tenta mais uma vez, não consegue. E ai decide tomar vergonha na cara e falar: chega, não preciso disso. O bem lembrado é aquele que faz a mulher se sentir única. Como eu disse, não exclusiva, e sim única. Você pode ter 287683 mulheres. Mas se elas souberem que em algum aspecto elas são lembradas de uma maneira singular, pronto, a mágica foi lançada. E digo mais, é aquele velho ditado: quer ser feliz, faça uma mulher feliz. Realmente funciona. Outra dica que deixo é: fale ‘eu não preciso disso, eu não preciso mentir pra você’. Por mais que ela diga ‘ta bom, ta bom’, em algum momento vai refletir e falar ‘realmente’. Sei que revelei algumas coisinhas básicas para o entendimento do universo feminino e as minhas semelhantes companheiras não me repreenderão – a não ser as que dormem de calça jeans - e algumas delas me agradecerão por tamanha identificação com o texto. Poderia ir mais além e expor mais algumas maneiras de lhe dar com o sexo (por vezes, nada) frágil. Mas me contenho a esse parecer que parece lógico e idiota, mas eficiente. Experimente. Por fim digo: aprendam queridíssimos do sexo oposto, só precisam falar o que elas querem ouvir. E depois disso, serão muito, muito felizes e realizados.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

um aviso aos navegantes:

quando vejo outros blogs, sempre me deparo com um engajamento político, uma crítica social, uma reflexão psicológica, ou coisas do tipo. não posso dizer que farei o mesmo. ou então que farei o mesmo igualmente. não tenho conhecimentos tão fundamentados, que não sejam das minhas próprias vivências ou retirados do meu próprio ponto de vista. não que eu seja uma alienada do que se passa a minha volta. mas não me aprofundo em muitas coisas, só as que despertam, além do normal, o meu interesse. e meu interesse é de fato bastante diversificado e atento. já ouvi falarem que quem sabe de tudo um pouco, não sabe nada. e também que, quem sabe muito de alguma coisa, acaba por deixar outras que talvez fossem mais interessantes ou que acrescentassem mais. o perfeito seria saber muito de tudo. mas eu, uma relis mortal, então fico entre essas duas espadas. quero dizer que os assuntos serão variados e não procurem por aqui uma mente brilhante. não me encaixo nem um pouco nos rótulos dos jovens que com suas palavras poderiam salvar o mundo (o que acho que poderiam de verdade). quem me dera. eles fazem parte da minhas estante de admiração. mas definitivamente, não os sou. e quanto as conclusões, nada de finais sábios e filosóficos. não sei fazer conclusões. acho que, pra mim, nunca alguma coisa esta concluída. sempre tem espaço pra mais história, mais conclusão e mais pontos de vista. o que aliás, não precisa ser de várias pessoas. eu mesma mudo sem dificuldade de opinião. quando digo 'sem dificuldade' isso não quer dizer necessariamente 'com facilidade'. e muito menos que sou uma pessoa influenciável. muito pelo contrário. uma coisa que não sai das minhas frases do meu vasto vocabulário é 'eu entendo mas isso não quer dizer que eu aceite'. minhas opiniões mudam porque penso demais e acabo pensando em outras possibilidades. e para ser influenciada, é preciso que o assunto vá além do meu conhecimento. não tenho problemas de admitir quando não sei de alguma coisa e até acho isso uma forma de saber um pouco mais. só que quando tenho certeza do que digo, ai só Jesus Cristo pra me provar o contrário. bom, pra variar, me perdi. tinha uma ideia diferente do que to escrevendo aqui. por isso preciso muito rápido passar o que penso pro papel. mas com o tempo vou aprendendo a filtrar os pensamentos e traduzi-los em palavras. e pra dar um ponto-e-vírgula até a próxima escrita, digo que minha intenção não é ser lida e me tornar o best-seller dos blogs. aprendi ao longo dos meus 20 e dourados anos, que escrever é desabafar. mesmo que não lido, mesmo que não dito, tirar o que se passar dentro, de qualquer maneira que seja, ajuda e muito. então peço licença pro meu assumido egoísmo e minha auto-ajuda revelada. mas assumo e revelo também que compartilhar ganhando outras maneiras de se ver algo, ajuda ainda mais.